Davi Alcolumbre, senador pelo União Brasil do Amapá, é o grande favorito para se reeleger à presidência do Senado na eleição marcada para o dia 1º de fevereiro de 2025. Com o apoio de 10 partidos e o respaldo de 74 senadores, Alcolumbre busca obter mais de 80% dos votos para garantir sua vitória. Para ser eleito no primeiro turno, ele precisa de 41 votos. Seu apoio abrange siglas como PSD, PL, MDB, PT, União Brasil, PP, PSB, Republicanos, PDT e PSDB, mas o voto secreto torna incerta a total conversão dos apoios.
Ao longo de 2024, a campanha de Alcolumbre se fortaleceu com o apoio estratégico de figuras políticas e partidos importantes. Seu relacionamento com o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, garantiu-lhe visibilidade, especialmente após comandar a Comissão de Constituição e Justiça. A candidatura de Alcolumbre foi amplamente antecipada, com algumas especulações sobre outros possíveis concorrentes que não conseguiram ameaçar sua posição, como Otto Alencar e Eliziane Gama, que desistiram da disputa. A bancada feminina também cogitou lançar um nome, mas não obteve apoio suficiente.
A disputa para a presidência do Senado se desenhou sem grandes embates, com a principal proposta de Alcolumbre sendo sua postura discreta. Durante seu atual mandato, ele se alinhou em grande parte com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, embora com algumas discordâncias. No entanto, sua relação com o PT foi marcada por uma cautela mútua. Alcolumbre também conquistou o apoio de outras legendas, como o PL e a bancada ruralista, reforçando ainda mais sua base de apoio e consolidando sua posição como favorito para o cargo.