As pesquisas boca de urna indicam que o atual presidente do Equador, Daniel Noboa, tem chances de ser reeleito em primeiro turno, com cerca de 50% dos votos, contra 42% da candidata Luisa González. Apesar de a apuração estar em andamento, o cenário aponta uma vantagem significativa para Noboa, que pode superar a marca de 50% necessária para garantir a vitória ou alcançar 40%, com uma diferença de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado, o que também lhe garantiria a reeleição. A margem de erro da pesquisa é de 2,98%.
O processo eleitoral ocorreu em meio a uma crise econômica e à crescente violência relacionada ao narcotráfico, com Noboa enfrentando desafios como rebeliões criminosas e apagões devido à seca. A participação foi alta, com 83% dos eleitores comparecendo às urnas, e a votação transcorreu de forma tranquila, com segurança reforçada em todo o país e fiscalização rigorosa das eleições, que contaram com observadores internacionais. Apesar de alguns questionamentos, como as acusações de irregularidades feitas pela candidata Luisa González, a eleição se manteve pacífica.
A disputa foi marcada por tensões políticas, com González acusando Noboa de violar a Constituição ao se recusar a se licenciar da presidência durante a campanha. No entanto, o presidente se manteve no cargo, nomeando uma substituta temporária para as funções durante sua ausência em eventos eleitorais. A votação foi conduzida com rigor e transparência, com a promessa de apresentar os resultados em tempo real e garantir a integridade do processo.