O ator Dan Stulbach, em entrevista recente, compartilhou sua experiência com filmes religiosos e sua conexão com a fé. Atuando no longa “Fé para o impossível”, baseado em uma história real, Stulbach falou sobre o desafio de interpretar um pastor e sua relação com a religião. Ele destacou que sua formação cultural judaica sempre favoreceu o questionamento constante sobre a fé, mas que o papel no filme o levou a uma reflexão mais profunda sobre a espiritualidade e a importância da superação em momentos difíceis. O ator também comentou sobre o crescente sucesso de filmes religiosos no Brasil, atribuindo esse fenômeno à forte presença de fé e esperança na cultura nacional, especialmente em tempos de dificuldades sociais e políticas.
Além disso, Stulbach refletiu sobre a evolução do cinema brasileiro, comparando os momentos de sucesso das décadas passadas com o atual cenário das produções nacionais. Ele citou a ascensão do streaming como um fator que trouxe maior pluralidade à produção cinematográfica, permitindo que mais filmes brasileiros ganhassem visibilidade. Stulbach acredita que filmes como “Ainda estou aqui”, no qual também atua, têm o potencial de transformar a indústria cinematográfica nacional, trazendo mais investimentos e ampliando o interesse internacional. Segundo ele, o crescente reconhecimento de filmes brasileiros nas plataformas de streaming pode ser uma chave para um novo ciclo de qualidade e quantidade na produção nacional.
Por fim, o ator compartilhou uma história pessoal sobre a adoção de um cachorro durante as filmagens de “Ainda estou aqui”. Stulbach revelou que, durante as gravações, estabeleceu uma conexão especial com o animal, e ao final da produção, adotou o cão, chamado Kim, em uma decisão espontânea que reflete a sensibilidade do ator, tanto em sua vida pessoal quanto em seus papéis artísticos. A entrevista abordou também a importância do cinema como uma experiência coletiva, sugerindo que, mesmo com a popularização do streaming, a magia de assistir a filmes juntos no cinema continua a desempenhar um papel fundamental na manutenção da cultura cinematográfica.