A bola utilizada no Campeonato Paulista tem gerado críticas entre jogadores e treinadores, incluindo Neymar, que após a derrota do Santos para o Corinthians, afirmou que o modelo S11 Ecoknit da Penalty precisa melhorar. A insatisfação foi compartilhada por diversos atletas, como o goleiro Hugo Souza e o lateral Filipe Luís, que destacaram a qualidade insatisfatória do equipamento. O modelo, produzido com material sustentável, reutiliza garrafas PET e conta com tecnologias para evitar a absorção de água, mas não foi suficiente para evitar as críticas durante o início da competição.
Desde 2019, a Federação Paulista de Futebol (FPF) mantém parceria com a Penalty para o fornecimento das bolas do torneio, que são certificadas pela Fifa e seguem os critérios de qualidade exigidos pela entidade. No entanto, apesar da aprovação técnica, o desconforto com o desempenho da bola persiste entre os profissionais. A FPF e a Penalty afirmam que a S11 Ecoknit tem desempenho adequado e é feita com materiais recicláveis, como garrafas PET, e que mais de 250 mil unidades já foram reaproveitadas.
Diante das críticas, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) convocou uma reunião extraordinária para discutir problemas relacionados ao Campeonato Carioca, incluindo a qualidade da bola e das condições dos campos. A discussão sobre o material utilizado no Paulistão tem se intensificado, refletindo a preocupação com o impacto da tecnologia e o desempenho dos jogadores nas competições.