A proposta de Donald Trump para condicionar a ajuda militar à Ucrânia ao fornecimento de recursos raros, essenciais para a fabricação de eletrônicos, gerou polêmica. Trump sugeriu que a Ucrânia deveria fornecer esses materiais em troca de apoio militar dos Estados Unidos, uma ideia que foi amplamente criticada. A abordagem foi considerada por muitos como uma tentativa de explorar a invasão russa para ganhos materiais.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, foi um dos principais críticos dessa proposta, descrevendo-a como “muito egoísta e centrada em si mesma”. Segundo ele, a lógica por trás dessa ideia revela um posicionamento puramente transacional, sem considerar as necessidades geopolíticas mais amplas da região e as implicações para os aliados da Ucrânia.
No entanto, uma reportagem da mídia ucraniana sugere que a ideia de trocar recursos raros por ajuda militar pode ter se originado em Kiev, como uma forma de garantir que os envios de armas continuem chegando ao país em meio ao conflito com a Rússia. A Ucrânia, portanto, estaria aberta a parcerias com aliados, desde que o apoio à sua luta contra a invasão russa fosse mantido.