O presidente argentino se defendeu das acusações relacionadas à criptomoeda $LIBRA, que teve uma valorização rápida antes de sofrer uma queda acentuada, causando prejuízos a investidores. Durante uma entrevista, ele minimizou sua responsabilidade, comparando a situação a um cassino, onde, segundo ele, não se pode reclamar das perdas quando se conhece as regras do jogo. A moeda, divulgada pelo presidente em um post nas redes sociais, atingiu rapidamente US$ 4 bilhões em valor de mercado, mas muitos investidores retiraram seus lucros, levando à desvalorização do ativo.
Apesar da queda, o presidente afirmou que não recebeu remuneração para promover a criptomoeda e que a intenção era apenas apoiar pequenos negócios argentinos, oferecendo uma alternativa de crédito. Ele tentou suavizar a situação, sugerindo que a maioria dos investidores afetados eram estrangeiros, e que apenas uma pequena parte era de argentinos. O presidente também destacou que o Estado não teve perdas financeiras e questionou a quantidade real de argentinos prejudicados, alegando que seriam no máximo cinco.
O caso gerou investigações, com mais de 100 denúncias registradas, incluindo acusações de fraude e irregularidades. O presidente anunciou a criação de uma Força-Tarefa Investigativa para apurar o ocorrido, incluindo sua própria participação, mas desafiou a oposição a apresentar provas concretas de fraude. O escândalo continua sendo acompanhado de perto pelas autoridades, tanto na Argentina quanto em outros países, como os Estados Unidos, que também estão investigando o caso.