Um homem de 30 anos, residente em Bangalore, entrou com uma ação judicial contra uma rede de cinemas devido à longa duração dos anúncios exibidos antes do início do filme. O processo foi motivado pela frustração do cliente com o excesso de publicidade, que considerava uma violação do seu direito ao tempo livre. De acordo com a decisão judicial, a prática foi considerada abusiva, já que o tempo de exibição dos comerciais foi excessivo e prejudicial ao bem-estar do consumidor.
O tribunal, ao analisar o caso, destacou que no contexto atual, “tempo é dinheiro” e que o tempo de cada pessoa é valioso. Assim, a decisão reconheceu que a exibição prolongada de anúncios em sessões de cinema pode gerar um desgaste emocional e físico, prejudicando a experiência do espectador. Em um país onde a indústria do cinema é parte importante da cultura popular, a questão levantada levantou um debate sobre o respeito aos direitos dos consumidores em espaços públicos.
Como resultado da ação, a corte determinou que a rede de cinemas pagasse uma compensação ao reclamante, uma medida que visa reforçar a proteção dos direitos dos consumidores em relação à exploração do tempo em ambientes de lazer. Essa decisão pode estabelecer um precedente importante para futuras ações envolvendo publicidade excessiva em cinemas ou outros estabelecimentos de entretenimento.