A administração de Donald Trump continua a demitir milhares de servidores federais e reduzir drasticamente os gastos do governo, o que tem gerado inquietação entre alguns membros do Partido Republicano. O impacto dessas medidas começa a ser sentido nos estados e distritos representados por parlamentares do partido, criando um cenário de conflito, principalmente em relação à constitucionalidade das decisões unilaterais do presidente. Alguns líderes alertam que isso pode levar a uma crise constitucional, caso o governo tente abolir agências criadas pelo Congresso, como a USAID.
A recomendação de líderes republicanos é que o governo estude mais detalhadamente os efeitos dessas demissões e cortes antes de implementá-los de forma impensada, para evitar retrocessos. Além disso, alguns consideram que as condições de trabalho e os impactos para os servidores públicos têm sido tratadas de maneira inadequada. Eles afirmam que, embora a busca por eficiência seja necessária, a forma de conduzir essas mudanças precisa ser mais cuidadosa e justa.
Em estados como o Alasca, os cortes impactam diretamente o desenvolvimento local, afetando setores importantes, como a gestão de desastres naturais e a manutenção de parques nacionais. Os demissões prejudicam a capacidade de atender necessidades essenciais, como o combate a incêndios florestais e o desenvolvimento responsável de recursos naturais. A ação do governo tem gerado um sentimento de impotência no Congresso, que se vê limitado a protestos sem poder de intervenção efetiva.