O líder norte-coreano Kim Jong-un declarou que a parceria de segurança entre Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão representa uma ameaça significativa à segurança da Coreia do Norte. Em um discurso recente, ele criticou a formação de um bloco militar semelhante à OTAN na região e afirmou que isso causa um desequilíbrio militar na Península Coreana. Kim também reafirmou o compromisso de sua nação em continuar fortalecendo seu programa nuclear, destacando a necessidade de uma maior capacidade de dissuasão diante das manobras militares conjuntas realizadas pelos EUA, Japão e Coreia do Sul.
Apesar das tentativas de reaproximação diplomática por parte dos EUA, Kim tem mantido uma postura firme em relação ao desenvolvimento de seu arsenal nuclear. O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou a intenção de retomar o diálogo com o líder norte-coreano, destacando suas conversas passadas e a tentativa de evitar um confronto direto. No entanto, as negociações anteriores falharam, principalmente devido à recusa dos EUA em aliviar as sanções econômicas em troca da desnuclearização parcial da Coreia do Norte.
Enquanto isso, Kim também manifestou apoio à Rússia em sua guerra contra a Ucrânia, criticando os EUA pelo seu papel no conflito. A Coreia do Norte, que mantém uma postura desafiadora em relação ao Ocidente, permanece distante de um possível retorno às negociações, embora alguns analistas acreditem que, caso sua aliança com a Rússia se revele insustentável, Kim possa reconsiderar a diplomacia com os EUA. Além disso, há preocupações na Coreia do Sul sobre uma possível mudança na postura de Trump em relação à desnuclearização, em busca de um avanço diplomático mais imediato.