A Coreia do Norte iniciou a demolição de uma instalação localizada em seu resort Mount Kumgang, que era utilizada para reunir famílias separadas pela Guerra da Coreia. O governo sul-coreano, por meio do Ministério da Unificação, expressou preocupação com a ação, qualificando-a como um ato anti-humanitário e solicitando que a Coreia do Norte interrompesse imediatamente a destruição do local. O ministério indicou que poderia adotar medidas legais e buscar uma resposta internacional a essa atitude, que prejudica as famílias que aguardam o reencontro com seus parentes.
Nos últimos anos, a Coreia do Norte tem intensificado suas tensões com o sul, rotulando-o como um Estado hostil. Além da destruição de infraestruturas intercoreanas, como estradas e linhas ferroviárias, em 2023, Pyongyang abandonou um acordo militar de 2018, aumentando a possibilidade de confrontos acidentais entre os dois países, que continuam tecnicamente em guerra. Apesar disso, surgiram sinais recentes de que a Coreia do Norte poderia reabrir suas fronteiras para turistas estrangeiros, após um longo período de isolamento devido à pandemia de Covid-19.
Enquanto a política interna de Pyongyang se intensifica, a Coreia do Sul busca maneiras de retomar o diálogo, com algumas iniciativas como o restabelecimento do turismo na região de Rason. A Koryo Tours, uma empresa baseada em Pequim, anunciou a retomada das viagens para a Coreia do Norte, destacando uma possível tentativa de reabrir o país ao mundo exterior. No entanto, o cenário de tensões permanece complexo, com ambos os lados mantendo uma relação delicada e cheia de desafios diplomáticos.