O Congresso Nacional iniciou os trabalhos de 2025 com a presença do ministro Rui Costa, que representou o governo. A presidência da República destacou que a educação e a economia serão os principais focos para os próximos dois anos, mencionando também a gestão de controle da inflação, que superou a meta estabelecida no ano anterior. Em seguida, Hugo Motta, o novo presidente da Câmara, se reuniu com líderes partidários para definir as prioridades legislativas para o primeiro semestre, incluindo a composição das comissões temáticas e a eleição das mesas diretoras.
A articulação política também envolveu o governo federal, com o Planalto negociando uma reforma ministerial, que deve ampliar a presença do Centrão no governo. Apesar disso, não há garantias de que essa aliança se traduzirá em apoio constante nas votações da Câmara e do Senado. O encontro entre Lula, Davi Alcolumbre e Hugo Motta no Palácio do Planalto enfatizou a colaboração entre os poderes, com o compromisso de elaborar uma agenda conjunta em benefício do país.
No entanto, o governo enfrentará desafios no relacionamento com o Congresso, especialmente no que diz respeito às emendas parlamentares. Durante a cerimônia de abertura dos trabalhos, Alcolumbre reafirmou a importância do Legislativo na execução do orçamento público e a necessidade de respeito ao papel do Congresso na definição de recursos e investimentos. O discurso indicou que, apesar das tentativas de colaboração, o Congresso estará vigilante quanto à sua autonomia e ao cumprimento de suas funções constitucionais.
