No último sábado (1º), o clássico entre Santa Cruz e Sport, válido pelo Campeonato Pernambucano, foi marcado por cenas de violência nas ruas do Recife. A Polícia Civil de Pernambuco confirmou que ao menos 12 pessoas ficaram feridas em confrontos entre torcedores de ambas as equipes, que ocorreram em diferentes pontos da cidade. Seis vítimas já receberam alta médica, enquanto três seguem internadas, sem detalhes sobre o estado de saúde. Durante os confrontos, imagens de atos violentos, como o uso de bastões, circularem nas redes sociais, gerando indignação.
A Polícia Militar mobilizou 680 agentes para garantir a segurança da partida, que terminou com a vitória do Santa Cruz por 1 a 0. Apesar do esforço das autoridades, 14 pessoas foram detidas por envolvimento nas brigas. Além disso, no município de Cabo de Santo Agostinho, três suspeitos foram presos por utilizar explosivos. O caso será investigado pela Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva. A governadora de Pernambuco e o prefeito do Recife se manifestaram, reforçando a necessidade de punições rigorosas para os responsáveis pelos atos violentos.
As diretorias de ambos os clubes se posicionaram publicamente, condenando as cenas de selvageria. O Sport pediu que o futebol seja preservado como um espaço de união, enquanto o Santa Cruz anunciou medidas de segurança mais rigorosas para eventos futuros, incluindo o uso de reconhecimento facial para identificar agressores. A situação gerou um forte debate sobre a violência no esporte e a necessidade de ações mais eficazes para combater comportamentos intolerantes entre as torcidas.