Horas após violentos confrontos entre torcidas organizadas de duas equipes pernambucanas, as direções dos clubes emitiram notas de repúdio e destacaram seu compromisso com a promoção da paz no futebol. O Sport Club do Recife e o Santa Cruz reforçaram a necessidade de uma ação enérgica das autoridades para responsabilizar os envolvidos nas brigas, enfatizando que o futebol deve ser um meio de união e respeito, e não de violência. Ambos os clubes se disseram disponíveis para colaborar com as autoridades na busca por soluções e na criação de medidas de segurança para evitar novos episódios.
O confronto aconteceu antes do clássico entre as equipes, válido pelo Campeonato Pernambucano, e gerou cenas de extrema violência nas ruas de Recife. De acordo com os relatos, 12 pessoas ficaram feridas, sendo que nove já receberam alta e três continuam internadas. A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco informou que 14 pessoas foram detidas durante a confusão. Além disso, cerca de 650 pessoas foram encaminhadas ao Batalhão de Polícia de Choque para revista e escolta até o estádio, com o intuito de garantir a segurança durante a partida.
Em uma reunião após o jogo, o presidente do Santa Cruz defendeu medidas mais rigorosas contra a violência no esporte, como o uso de tecnologias de reconhecimento facial em eventos futuros. A declaração reflete uma preocupação mais ampla com a violência no futebol pernambucano, um problema que, segundo os dirigentes, não se limita a um único episódio, mas é uma questão recorrente que precisa de um enfrentamento firme para garantir a segurança de todos os envolvidos no futebol.