Um relatório da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva de Pernambuco revelou que os confrontos violentos entre torcidas organizadas de Santa Cruz e Sport, ocorridos no sábado, 1º de fevereiro, foram premeditados. De acordo com a investigação, as torcidas utilizaram redes sociais para convocar os confrontos, que ocorreram em várias áreas da cidade, com a utilização de armas improvisadas e veículos de apoio. O governo estadual, juntamente com as autoridades da Justiça, determinou que os próximos cinco jogos entre os clubes sejam realizados com portões fechados, sem a presença de torcidas.
Apesar de um planejamento de segurança com monitoramento aéreo e forças de segurança integradas, os confrontos fugiram do controle esperado. A Polícia Militar e outras forças de segurança atuaram para conter a violência e evitar mortes, mas o saldo foi de várias pessoas feridas, incluindo casos de agressões extremas. Doze pessoas foram hospitalizadas, e quatro ainda estavam internadas no dia 2 de fevereiro. As cenas de violência geraram repúdio das torcidas e dos clubes, que lamentaram o ocorrido.
O caso foi classificado pela Polícia Civil como um ato criminoso, com torcidas agindo como associações criminosas. A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco destacou que, apesar dos esforços para prevenir os confrontos, o evento gerou uma resposta rápida e firme das forças de segurança, que realizaram várias detenções e encaminhamentos para as autoridades competentes. O incidente ressaltou a necessidade de reforçar as ações preventivas contra a violência no futebol no estado.
