A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) foi orientada pelo prefeito a entrar com uma ação judicial para suspender o pagamento de quinquênios concedidos desde 2018, que apresentavam indícios de irregularidades. A medida atende recomendações do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) e do Ministério Público, com o objetivo de reduzir custos e corrigir distorções salariais. A decisão liminar, emitida pela desembargadora do Trabalho, determinou a suspensão imediata dos pagamentos adicionais que incluíam gratificações e benefícios indevidos.
O presidente da Comurg determinou o cumprimento imediato da ordem judicial e a criação de uma força-tarefa para recalcular a folha de pagamento de janeiro. A ação tem como objetivo garantir a sustentabilidade financeira da empresa e evitar impactos negativos na folha de pagamento. O procurador-geral do município destacou que a medida busca assegurar a continuidade dos serviços essenciais à população de Goiânia, enquanto um diálogo com as partes envolvidas, como o Ministério Público do Trabalho, será mantido.
Simultaneamente, a Comurg anunciou a nomeação de um novo corregedor, coronel Giuliano de Eustáquio Borges, que trará sua experiência militar para fortalecer a gestão e aplicar princípios de disciplina e austeridade. A nomeação faz parte de uma série de ajustes na alta gestão da empresa, com a presença de militares da reserva, com o intuito de promover maior controle interno e transparência na administração.