A cantora Lexa anunciou nas redes sociais o falecimento de sua filha recém-nascida, Sofia, decorrente de complicações associadas à pré-eclâmpsia, que resultaram em um parto prematuro. A pré-eclâmpsia é uma condição obstétrica que afeta a circulação sanguínea, prejudicando o fluxo de sangue para a placenta e, consequentemente, comprometendo o desenvolvimento do feto. A hipertensão arterial e a presença de proteína na urina são sintomas típicos dessa condição, que requer tratamento imediato para evitar riscos à saúde da mãe e do bebê. Entre as complicações mais graves da pré-eclâmpsia estão a eclâmpsia e a síndrome de Hellp, que podem causar falência de órgãos vitais, como os rins e o fígado.
A síndrome de Hellp, que combina hemólise, níveis elevados de enzimas hepáticas e redução de plaquetas, pode levar a um quadro crítico de saúde para a gestante. Embora a causa exata da pré-eclâmpsia ainda não seja completamente compreendida, fatores como a má implantação da placenta e condições preexistentes, como hipertensão crônica, diabetes e obesidade, aumentam os riscos. A pré-eclâmpsia pode ocorrer também após o parto, em até 72 horas, o que exige monitoramento contínuo da pressão arterial e da saúde da mãe no pós-parto.
O acompanhamento pré-natal é essencial para prevenir complicações, e algumas medicações, como o cálcio e o AAS infantil, têm mostrado eficácia na redução dos riscos em gestantes com fatores predisponentes. Os sintomas da pré-eclâmpsia podem ser sutis, como dores de cabeça intensas, inchaço e ganho de peso repentino, enquanto a eclâmpsia pode ser precedida por distúrbios visuais e dores intensas. O controle da pressão arterial é o foco principal do tratamento, com uso de medicamentos e recomendações de repouso, alimentação adequada e ingestão de líquidos.