O aumento da taxa de juros, recentemente promovido pelo Banco Central, tem levado muitas pessoas a refletirem sobre suas finanças. A alta da Selic, agora em 13,25% ao ano, traz desafios para quem está endividado, principalmente com dívidas no cartão de crédito, que têm juros elevados. Especialistas indicam que, para evitar o aumento da dívida, é importante evitar o pagamento apenas do valor mínimo da fatura e procurar negociar melhores condições. Em alguns casos, trocar a dívida cara por uma mais barata, como um empréstimo pessoal, pode ser uma solução vantajosa.
Para quem não está endividado, mas precisa de recursos, a recomendação é buscar empréstimos com garantia, como o crédito consignado, que costuma ter taxas de juros mais baixas. Outra opção seria oferecer bens como garantia para conseguir condições mais favoráveis. Para aqueles que não se encaixam nesses perfis, as fintechs podem ser uma alternativa, mas é essencial comparar as taxas oferecidas por diferentes instituições financeiras, garantindo que a opção escolhida seja justa e vantajosa.
Por fim, para quem tem dinheiro sobrando, uma das melhores alternativas de investimento no atual cenário de juros altos são os produtos de renda fixa, como Tesouro Direto, CDBs e LCIs. Esses investimentos tendem a ter rentabilidades maiores com a alta da Selic. Contudo, é importante que os investidores compreendam seu perfil de risco antes de tomar qualquer decisão, iniciando com investimentos mais conservadores para garantir maior segurança.