O mercado de freelancers e autônomos no Brasil tem mostrado crescimento nos últimos anos, com mais de 25,7 milhões de trabalhadores registrados em 2023. Contudo, esse modelo de trabalho, apesar de oferecer flexibilidade, também apresenta desafios significativos para a saúde mental desses profissionais. A falta de estabilidade financeira, a responsabilidade única pelo trabalho e a dificuldade em equilibrar a vida pessoal e profissional são fatores que impactam negativamente o bem-estar de muitos freelancers.
Estudos apontam que 1 em cada 3 freelancers relatam altos níveis de estresse, enquanto uma porcentagem significativa sofre com ansiedade ou depressão. A dificuldade em separar o trabalho da vida pessoal, especialmente para aqueles que atuam remotamente, também contribui para o desgaste psicológico. Além disso, muitos freelancers não consideram sua saúde mental antes de ingressar nesse modelo de trabalho, e mais de 60% afirmam que os problemas de saúde mental afetam sua produtividade.
Para minimizar esses impactos, especialistas sugerem práticas como estabelecer limites claros entre o trabalho e o lazer, manter um espaço físico organizado e separado para o trabalho, e criar uma rotina estruturada com pausas regulares. Além disso, o cuidado financeiro, como reservar uma quantia mensal para emergências, também é essencial para reduzir a ansiedade relacionada a imprevistos. A prática de exercícios físicos e a priorização da saúde também são fundamentais para o bem-estar geral dos freelancers.