A Argentina tem implementado medidas ousadas para reduzir a regulação e o tamanho do governo sob a liderança do presidente Javier Milei, com foco em cortes de despesas públicas. O governo argentino reduziu o número de ministérios pela metade e promoveu uma significativa redução de funcionários públicos, com a eliminação de quase 40.000 postos. Além disso, foram implementadas políticas de austeridade, incluindo o congelamento de contratações e a avaliação da necessidade de cortes adicionais no setor público. A principal motivação por trás dessas reformas é superar um déficit fiscal crescente e controlar a inflação, que atingiu índices de três dígitos nos últimos anos.
Essas reformas chamaram a atenção de figuras como Elon Musk e o ex-presidente Donald Trump, que elogiaram as ações do governo argentino. Austeridade e cortes estatais são vistos como essenciais para a recuperação econômica do país. Apesar disso, a situação da Argentina continua desafiadora, com um alto índice de pobreza e dificuldades para sustentar suas dívidas. No entanto, as políticas de Milei têm gerado investimentos e confiança no mercado, especialmente nas exportações de produtos agrícolas e energia, embora o país ainda se recupere de uma profunda recessão.
Embora o modelo argentino seja distinto, ele serve como inspiração para outros governos, como o dos EUA, onde Musk tem promovido uma agenda semelhante de redução de custos no governo federal, com cortes de empregos e departamentos. No entanto, as diferenças entre os dois países são significativas, como o fato de Milei não contar com o apoio majoritário no Congresso, ao contrário de Trump. As reformas de Milei, mesmo com apoio popular crescente, são uma tentativa de garantir um futuro mais próspero para a Argentina, ao mesmo tempo em que enfrentam a resistência e desafios internos.