O presidente do comitê científico do Reino Unido alertou que as metas do governo para interromper a destruição do meio ambiente são tão insuficientes que poderiam ser atingidas mesmo com a extinção de grupos importantes de insetos, como abelhas, vespas, formigas e mariposas. Essas espécies são essenciais para a manutenção dos ecossistemas e a polinização, e sua perda teria implicações graves para a biodiversidade.
Atualmente, as metas governamentais de preservação se baseiam na Lista Vermelha da Natural England e nos indicadores de biodiversidade, que medem as mudanças na abundância das espécies. No entanto, os críticos afirmam que esses indicadores não refletem adequadamente a urgência da crise ambiental, já que as extinções de várias espécies não alterariam significativamente os parâmetros usados para definir o sucesso dessas metas.
A sugestão é ampliar a lista de espécies monitoradas para incluir outros grupos como mariposas, piolhos e himenópteros, que também desempenham papéis vitais no equilíbrio ecológico. A ideia é tornar os critérios de monitoramento mais robustos e representativos das complexas interações biológicas que sustentam os ecossistemas, evitando que a extinção de espécies-chave passe despercebida nas avaliações governamentais.