O governo federal e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) estão considerando reabrir a investigação sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Uma reunião está agendada para o dia 14 de fevereiro, em Recife, para discutir a possibilidade de uma nova análise do caso. O Ministério Público Federal (MPF) já havia rejeitado, em 2021, a hipótese de que um acidente de trânsito tenha causado a morte de JK, mas não descartou a possibilidade de atentado político ou sabotagem do veículo.
Em 2021, um inquérito civil apontou que não havia evidências suficientes para confirmar o motivo pelo qual o motorista perdeu o controle do veículo, mas indicou que não se podia descartar a hipótese de um atentado ou sabotagem. Um laudo feito por um perito voluntário reforçou a suspeita de que o acidente poderia ter sido causado por sabotagem mecânica, gerando novas discussões sobre as circunstâncias da morte do ex-presidente e seu motorista.
A possibilidade de reabertura do caso surgiu a partir de solicitações de figuras políticas e apoio de membros da comissão, incluindo a presidente Eugênia Gonzaga e Nilmário Miranda. Embora a reabertura do caso seja um processo complexo, o interesse em esclarecer as causas da morte de JK segue vivo, especialmente após o pedido de Gilberto Natalini, ex-vereador de São Paulo, em 2024. A investigação continua sem uma conclusão definitiva sobre o que realmente aconteceu no trágico acidente.