Em seu relatório anual, a Coca-Cola destacou que a falta de diversidade em sua força de trabalho poderia impactar negativamente seus negócios. A empresa enfatizou que é crucial atrair funcionários que representem o público que consome seus produtos e promover uma cultura corporativa voltada para a inovação e a inclusão. A companhia estabeleceu como meta que, até 2030, metade dos cargos de liderança sênior sejam ocupados por mulheres, e, em 2023, esse percentual estava em 41,5%.
Por outro lado, a PepsiCo anunciou, em fevereiro de 2025, que não terá mais metas de representatividade em cargos de gestão ou entre seus fornecedores. Em um comunicado enviado aos funcionários, o CEO da PepsiCo, Ramon Laguarta, afirmou que a empresa ajustaria seus patrocínios para se alinhar mais aos interesses comerciais, mas ressaltou que a inclusão permanece sendo um valor importante para a companhia. Esta mudança é parte de uma tendência crescente nos Estados Unidos, com várias grandes empresas abandonando políticas de diversidade e equidade.
Essas movimentações ocorrem em um contexto de crescente pressão política e legal nos Estados Unidos, especialmente após a posse do presidente Donald Trump em janeiro de 2025. Empresas como Amazon, Meta e Disney também fizeram mudanças semelhantes em suas políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), refletindo a mudança de clima político e o impacto das novas diretrizes governamentais.