Mesmo sem registros de focos da gripe aviária em Santa Catarina, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola do estado (Cidasc) alerta para a importância da prevenção e da notificação imediata de suspeitas da doença. O vírus H5N1, causador da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), já foi detectado recentemente em países da América do Sul, como Argentina, Peru e Colômbia. O risco de introdução no estado se deve, principalmente, à circulação de aves migratórias, o que reforça a necessidade de medidas preventivas.
A Cidasc destaca que o estado possui um dos sistemas de defesa sanitária animal mais estruturados do país, mas a colaboração dos produtores e da população é essencial para evitar impactos econômicos e sanitários. Entre os sinais da doença estão aumento da mortalidade das aves, problemas respiratórios, lesões hemorrágicas, mudanças na coloração da crista e da barbela, falta de coordenação motora e queda na produção de ovos. Para reduzir os riscos, recomenda-se fortalecer a biossegurança em granjas, manter aves e alimentos protegidos do contato com animais silvestres e monitorar sintomas suspeitos.
A notificação de qualquer suspeita ao Serviço Veterinário Oficial é considerada fundamental para garantir uma resposta rápida e eficaz. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) disponibiliza canais para registrar ocorrências, permitindo que o atendimento seja feito de forma ágil. Em Santa Catarina, a Cidasc é responsável pela vigilância e pode ser contatada por telefone ou pelo site oficial do Mapa. A entidade reforça que a comunicação imediata é essencial para manter a segurança sanitária do setor avícola e preservar a saúde pública.