As cidades de Oymyakon e Yakutsk, localizadas na Rússia, são conhecidas como as mais geladas do mundo com habitantes permanentes. Em Oymyakon, a temperatura média no inverno pode chegar a -45°C, com um recorde de -71,2°C registrado em 1924. O clima rigoroso exige que os moradores se protejam completamente para evitar que partes do corpo congelem, e até as crianças frequentam a escola somente quando a temperatura não ultrapassa -46,7°C. Este cenário se repete em outras cidades da região, como Verkhoyansk, que também apresenta temperaturas extremas e chegou a -67,8°C em 1892, sendo uma das mais frias do Hemisfério Norte.
Além dessas localidades, outras cidades ao redor do mundo enfrentam temperaturas igualmente rigorosas. Klinck, na Groenlândia, superou o recorde de Verkhoyansk com uma temperatura de -69,6°C em 1991, e Snag, no Canadá, teve o registro de -63°C em 1947. Cidades como Yellowknife, Ulan Bator e Nursultan, embora não tão extremas, ainda lidam com invernos severos e baixas temperaturas. Harbin, na China, também se destaca por ser uma cidade com grandes atrações turísticas relacionadas ao gelo, apesar de seu clima gelado.
Por fim, cidades como Winnipeg e Helsinque, embora tenham verões mais amenos, atraem turistas durante o inverno por sua beleza e pelas atividades de inverno, como patinação no gelo. O texto destaca a adaptação dos habitantes desses locais ao frio intenso e a maneira como as condições climáticas moldam a vida nas comunidades, sem mencionar a Antártida, que não possui cidades habitadas permanentes, apenas estações meteorológicas.