A China respondeu ao aumento unilateral de tarifas imposto pelos Estados Unidos, implementando tarifas próprias sobre diversos produtos norte-americanos. A medida, que entra em vigor na próxima segunda-feira, inclui tarifas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito, e de 10% sobre petróleo bruto, máquinas agrícolas e automóveis de grande porte. Pequim também criticou a postura dos EUA, afirmando que as tarifas violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e prejudicam a cooperação econômica entre os dois países.
Além das tarifas, o governo chinês anunciou uma investigação antitruste contra o Google, acusando a empresa de práticas anticoncorrenciais, embora o anúncio tenha ocorrido logo após o aumento das tarifas norte-americanas. Em uma medida adicional, a China impôs controles de exportação sobre vários minerais essenciais para a produção de tecnologias de ponta, como tungstênio, bismuto e molibdênio. Esses minerais são considerados críticos para a segurança econômica e nacional dos EUA.
A China também incluiu duas empresas norte-americanas, PVH Group e Illumina, em uma lista de entidades não confiáveis, restringindo suas atividades comerciais e investimentos no país. Essas ações fazem parte de um cenário mais amplo de tensões comerciais entre as duas nações, com ambos os lados buscando pressionar o outro em uma série de medidas econômicas e políticas.