Em resposta às tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, a China anunciou novas tarifas sobre produtos americanos, incluindo energia, petróleo e equipamentos agrícolas. A medida foi calculada para evitar uma escalada nas tensões entre as duas maiores economias globais, com tarifas de 15% sobre importações de energia e 10% sobre outros itens, além de uma investigação antitruste contra o Google. Pequim também impôs restrições à exportação de metais críticos, como tungstênio, essenciais para indústrias como a de defesa e eletrônica.
A reação da China foi moderada, com o objetivo de evitar danos significativos à sua economia, ao mesmo tempo em que enviou uma mensagem a Washington sobre sua capacidade de retaliar de diversas formas. O mercado reagiu com estabilidade, e as moedas de países com laços comerciais fortes com a China, como Austrália e Nova Zelândia, também se recuperaram após o anúncio das tarifas. Pequim parece estar mantendo uma postura cautelosa para evitar um conflito mais intenso enquanto abre espaço para negociações com os Estados Unidos.
A resposta chinesa inclui a vigilância sobre empresas americanas, como a PVH Corp. e a Illumina, que enfrentam desafios regulatórios no país. O governo de Xi Jinping tem demonstrado estratégia ao aplicar medidas seletivas, que podem ser vistas como uma forma de equilibrar o impacto econômico interno com uma postura firme em relação às ações de Trump. A situação continua sendo uma tática de negociação, com perspectivas de novos diálogos entre os líderes das duas potências nos próximos dias.