A China reagiu às tarifas adicionais de 10% impostas pelos Estados Unidos a produtos chineses com uma série de medidas retaliatórias, incluindo tarifas sobre combustíveis, veículos e máquinas agrícolas. A resposta chinesa foi acompanhada de uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC), acusando os EUA de violar as normas comerciais internacionais. Pequim argumentou que as tarifas prejudicam a cooperação econômica e agravam os problemas sem oferecer soluções.
Além das tarifas, a China iniciou investigações contra empresas americanas como o Google e anunciou novas restrições à exportação de materiais raros, como tungstênio e bismuto. Essas medidas são vistas como parte de uma estratégia para reforçar a posição do país diante das ações unilaterais dos Estados Unidos, especialmente no que diz respeito ao comércio e à segurança nacional. A escalada da disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo continua a gerar incertezas globais.
Em paralelo, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou acordos com o México e o Canadá para suspender por 30 dias as tarifas previstas contra esses países, como parte de um esforço para fortalecer as ações de segurança nas fronteiras, com foco no combate ao tráfico de drogas e imigração ilegal. Essas negociações temporárias visam melhorar a vigilância na fronteira e lidar com o fluxo de substâncias como o fentanil, sem descartar futuras discussões com a China.