A China registrou uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a tarifa de 10% imposta pelo governo dos EUA sobre produtos chineses, alegando que a medida viola as regras da organização. O embaixador chinês nas Nações Unidas, Fu Cong, afirmou que a China se opõe firmemente ao aumento das tarifas e que pode ser forçada a adotar contramedidas, destacando que as guerras comerciais não trazem vencedores.
Em resposta à ação dos EUA, o governo chinês anunciou a imposição de tarifas sobre produtos americanos, como petróleo bruto, gás natural liquefeito e máquinas agrícolas, com efeitos a partir de 10 de fevereiro. A medida visa equilibrar o impacto das tarifas americanas e representa uma escalada nas tensões comerciais entre as duas potências econômicas, que têm se desafiado em uma série de disputas comerciais.
Na Europa, líderes políticos alertaram sobre os riscos de uma guerra comercial global. A chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas, mencionou a interdependência entre os EUA e a UE, destacando que uma escalada do conflito favoreceria a China. Outros líderes, como o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro polonês Donald Tusk, enfatizaram a necessidade de negociação para evitar uma guerra comercial desnecessária, enquanto a UE busca alternativas, como acordos comerciais, para mitigar os impactos de possíveis tarifas.