A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China entrou em uma nova fase com a imposição de tarifas dos EUA sobre produtos chineses, o que gerou uma reação rápida por parte de Pequim. Após a implementação de uma tarifa de 10% sobre os bens exportados pela China, o governo chinês anunciou uma investigação antitruste contra a Google, uma das maiores empresas de tecnologia dos EUA. A medida foi interpretada como uma retaliação direta à política comercial de Washington.
Além disso, a China decidiu impor tarifas adicionais sobre uma série de produtos norte-americanos. Entre eles, destacam-se os combustíveis fósseis, como carvão e gás natural liquefeito (LNG), com tarifas de 15%. O petróleo bruto também foi incluído, com uma taxa de 10%, além de equipamentos agrícolas e veículos de grande porte, como caminhonetes e carros com motores de grande capacidade.
Essas ações refletem um aumento das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo e geram preocupações sobre as consequências globais, que podem afetar o comércio internacional e os mercados financeiros. A medida chinesa indica um ambiente de crescente protecionismo e uma escalada no confronto comercial entre os dois países.