Em 9 de fevereiro de 2025, a China iniciou a aplicação de tarifas sobre produtos dos Estados Unidos, como resposta à recente taxa de 10% imposta pelo governo americano sobre importações chinesas. Essa medida reflete o aumento das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, que continuam sem um acordo comercial formal. A falta de comunicação direta, especialmente após o presidente dos EUA, Donald Trump, descartar uma conversa com o líder chinês Xi Jinping, pode dificultar ainda mais a resolução das divergências.
As tarifas chinesas, que começaram a valer à 0h01 no horário de Pequim, incluem uma série de produtos, com destaque para o gás liquefeito e o carvão, que sofrerão uma taxa de 15%. Além disso, itens como petróleo, máquinas agrícolas e veículos de grande porte terão uma cobrança de 10%. Essas novas medidas fazem parte de um ciclo de tarifas e contramedidas que visam aumentar a pressão sobre as economias envolvidas, sem uma resolução definitiva para o impasse.
A situação permanece tensa, com o mercado global observando atentamente o desenrolar desse confronto econômico, que tem repercussões significativas para diversas indústrias e países ao redor do mundo. Embora existam expectativas de diálogo entre as duas potências, a ausência de conversas de alto nível pode prolongar o impacto dessas tarifas, aprofundando o desacordo entre as nações e afetando ainda mais as relações comerciais internacionais.