A relação comercial entre China e Estados Unidos voltou a ser marcada por tensões com a implementação de novas tarifas e contramedidas. Em fevereiro de 2025, os EUA impuseram tarifas de 10% sobre todas as importações chinesas, o que provocou uma resposta imediata de Pequim, que anunciou tarifas adicionais sobre produtos como carvão, gás natural liquefeito e maquinário agrícola. Essa sequência de medidas reflete um padrão de disputas comerciais que se intensificaram desde o início do mandato do ex-presidente Donald Trump, em 2017, e continuaram sob a administração de Joe Biden.
O confronto entre os dois países se agravou ao longo dos anos, com tarifas impostas sobre uma variedade de bens, como painéis solares, produtos agrícolas, aeronaves e eletrônicos, além de restrições ao acesso de empresas chinesas a tecnologia e componentes americanos. Um dos pontos críticos foi a investigação sobre práticas comerciais desleais da China e alegações de roubo de propriedade intelectual, que resultaram em uma série de medidas de represália, incluindo taxas de importação e proibições de negócios entre empresas dos dois países.
Apesar de tentativas de negociações e acordos, como o “Acordo de Fase 1” em 2020, as disputas não foram resolvidas de forma satisfatória. As promessas de compras de produtos americanos por parte da China não foram cumpridas, e as tensões seguiram com novas restrições e tarifas sendo anunciadas nos últimos anos. Atualmente, as tarifas sobre veículos elétricos, painéis solares e outros itens continuam a ser um ponto de discórdia, refletindo a continuidade de um confronto comercial que perdura até os dias atuais.