A Chevron informou que irá demitir de 15% a 20% de sua força de trabalho global, com o objetivo de cortar custos e simplificar seus processos internos. A medida ocorre em meio a uma série de desafios financeiros e estratégicos enfrentados pela empresa, incluindo uma disputa judicial com a Exxon Mobil sobre a aquisição da Hess e margens de lucro mais fracas em seu setor de refino, que registrou prejuízo no quarto trimestre de 2023. A empresa busca reduzir seus custos em até US$3 bilhões até 2026, utilizando tecnologia, venda de ativos e mudanças na forma como o trabalho é realizado.
Em 2023, a Chevron contava com cerca de 40.000 funcionários, o que significa que a redução pode afetar aproximadamente 8.000 colaboradores. A companhia anunciou que os funcionários terão a opção de aceitar a rescisão voluntária até os meses de abril ou maio, conforme uma fonte interna. Além disso, a Chevron planeja uma reestruturação organizacional e apresentará um novo organograma nas próximas semanas, com o intuito de aprimorar a execução dos negócios e aumentar sua competitividade no longo prazo.
O vice-presidente da Chevron, Mark Nelson, afirmou que as decisões de reestruturação são necessárias para garantir um futuro mais competitivo para a empresa. Segundo Nelson, as medidas visam acelerar a execução interna e promover uma estrutura mais ágil, além de assegurar o suporte adequado aos funcionários durante o processo de transição. As ações da Chevron registraram uma queda de 0,7% durante o dia, refletindo o impacto dessa reestruturação no mercado.