A Chevron planeja demitir entre 15% e 20% de sua força de trabalho global como parte de uma estratégia para cortar custos e simplificar suas operações. A decisão ocorre em meio a desafios financeiros, como margens fracas em seu setor de refino, que registrou prejuízo no último trimestre de 2023 pela primeira vez desde 2020. A companhia também enfrenta uma disputa judicial com a Exxon Mobil sobre a aquisição da Hess, uma transação estratégica para ampliar sua produção de petróleo.
A Chevron anunciou uma meta de redução de custos de US$ 3 bilhões até 2026, com foco na otimização do uso de tecnologias, venda de ativos e reestruturação de suas operações. Com 40.212 empregados no final de 2023, a medida pode impactar aproximadamente 8.000 pessoas. A empresa informou que os funcionários terão a opção de pedir demissão voluntária até os meses de abril ou maio.
Em paralelo, a Chevron passará por uma reorganização de sua estrutura organizacional, com um novo organograma de liderança sendo anunciado nas próximas semanas. A companhia destaca que as mudanças visam tornar a execução dos negócios mais ágil e eficaz, com o objetivo de garantir maior competitividade no longo prazo.
