Em 15 de fevereiro de 2025, o movimento palestino Hamas realizou a sexta troca de reféns com Israel, entregando três prisioneiros israelenses à Cruz Vermelha após 498 dias de cativeiro. A troca de prisioneiros ocorreu como parte do cessar-fogo em vigor na Faixa de Gaza, que, embora tenha enfrentado tensões recentes, continua sendo mediado por Catar, Egito e Estados Unidos. Israel, por sua vez, libertou 369 palestinos, alguns dos quais necessitaram de atendimento médico devido às condições em que estavam. O ato de troca trouxe algum alívio para as famílias envolvidas, mas também gerou preocupações sobre o estado físico e psicológico dos reféns após tanto tempo em cativeiro.
O processo de negociações para a continuação da trégua enfrenta desafios, com ambas as partes trocando acusações de violações do acordo. Apesar das ameaças de retomar o conflito, as mediações internacionais ajudaram a estabilizar a situação momentaneamente. Nos próximos dias, espera-se que as negociações sobre a segunda fase do acordo de paz se iniciem, visando a libertação completa dos reféns e o fim definitivo das hostilidades. A reconstrução de Gaza, devastada pelo conflito, será um dos temas centrais, com estimativas de que sejam necessários mais de 53 bilhões de dólares para reparar os danos causados pela guerra.
O futuro de Gaza também está sendo afetado por propostas internacionais, incluindo uma ideia controversa de assumir o controle da região, deslocar sua população e transformá-la em um destino turístico. Essa proposta gerou reações polarizadas, com alguns países árabes programando uma cúpula para discutir o assunto. A comunidade internacional, em geral, se opõe a tais medidas, enquanto Israel vê a ideia de uma nova configuração para Gaza como uma oportunidade. O desenrolar da situação depende de como as negociações e os acordos se desenvolverão nas próximas semanas.