As cédulas em circulação no Brasil, apesar de raras, ainda estão sujeitas a danos como rasgos, manchas e desgaste devido ao uso contínuo. Contudo, nem toda cédula danificada perde seu valor imediatamente. De acordo com o Banco Central, notas que apresentam danos como rasgos severos, partes faltando ou exposição a líquidos e agentes químicos são retiradas de circulação. O valor de uma nota depende do tipo e da extensão do dano. As cédulas mutiladas, ou seja, aquelas que perderam mais de metade de seu tamanho, são consideradas sem valor em qualquer local, inclusive em bancos.
Por outro lado, cédulas que estão apenas desgastadas ou com pequenos danos, como marcas e rabiscos, ainda mantêm seu valor e podem ser utilizadas normalmente. No entanto, os bancos são obrigados a recolher essas notas e enviá-las ao Banco Central para destruição. Já cédulas com cortes ou danos parciais, mas com mais de metade de sua integridade, têm valor apenas para transações bancárias, como depósitos, pagamentos ou trocas. Após esses procedimentos, elas também são encaminhadas ao Banco Central para a destruição definitiva.
A circulação de dinheiro em espécie tem diminuído significativamente nos últimos anos no Brasil. Em 2024, o uso de dinheiro caiu para 68,9%, abaixo do cartão de débito, que agora representa 69,1% das transações. A forma de pagamento mais utilizada atualmente é o Pix, que teve um aumento expressivo, passando de 46,1% para 76,4% entre 2021 e 2024. Esse cenário reflete a mudança no comportamento de pagamento da população brasileira, que está cada vez mais migrando para formas digitais.