O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, anunciou mudanças significativas na estrutura da arbitragem brasileira, demitindo Wilson Luiz Seneme do cargo de chefe da arbitragem e criando um novo comitê consultivo permanente. A nova gestão será coordenada por Rodrigo Martins Cintra, ex-árbitro, que assume o posto de Seneme, que esteve à frente da arbitragem desde 2022, mas enfrentou críticas frequentes de clubes devido ao desempenho do VAR e à falta de dinamismo nas partidas.
O comitê consultivo contará com a participação de árbitros experientes como Luiz Flávio de Oliveira, Sandro Meira Ricci e Marcel Van Gasse, além dos internacionais Nicola Rizzoli e Néstor Pitana, que já apitaram finais de Copa do Mundo e Libertadores. Rizzoli reconheceu as dificuldades enfrentadas pela arbitragem brasileira e destacou a necessidade de melhorar a qualidade dos critérios e a uniformidade entre os árbitros, enquanto Pitana enfatizou a importância de uma abordagem mais humanizada para o trabalho da arbitragem.
Além das mudanças na gestão, Ednaldo anunciou a criação de um ranking de árbitros e a implementação de uma escola nacional de formação de juízes, com o objetivo de promover avaliações periódicas. A CBF pretende envolver clubes e jogadores nesse processo para minimizar os erros de arbitragem e promover um ambiente mais colaborativo e justo no futebol brasileiro.