A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) registrou um prejuízo líquido de R$ 56 milhões no quarto trimestre de 2024, uma redução expressiva em comparação ao prejuízo de R$ 586 milhões no mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado foi de R$ 486 milhões, representando um aumento de 377% em relação ao ano anterior. A receita líquida da companhia foi de R$ 2,3 bilhões, o que representa uma alta de 20% em comparação com o último trimestre de 2023.
No acumulado do ano, o prejuízo líquido foi de R$ 73 milhões, uma redução em relação ao prejuízo de R$ 810 milhões registrado em 2023. O Ebitda ajustado anual alcançou R$ 1,38 bilhão, um crescimento de 350% frente ao ano anterior, enquanto a receita líquida anual foi de R$ 8,173 bilhões, com um aumento de 11%. A principal fonte de receita da CBA, o setor de alumínio, representou 96% da receita consolidada, com destaque para um crescimento de 20% nas vendas no quarto trimestre, impulsionado pela alta de 18% no preço médio do alumínio na London Metal Exchange (LME).
Apesar dos resultados operacionais positivos, a companhia enfrentou desafios relacionados ao endividamento. A CBA anunciou um pré-pagamento de R$ 571 milhões e um refinanciamento de parte da sua dívida, o que prolongou o prazo médio de pagamento. Contudo, o aumento da cotação do dólar afetou negativamente o valor da dívida, já que grande parte dela está atrelada à moeda americana. O endividamento líquido da empresa alcançou R$ 3,913 bilhões, um aumento de 65,73% em relação a 2023, com uma alavancagem de 2,84 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda, significativamente menor que as 7,70 vezes do ano anterior.