Um homem compartilha suas preocupações sobre a vida sexual em seu casamento de 20 anos, que se deteriorou após a menopausa da esposa. Antigamente, o casal tinha relações sexuais uma vez por semana, sempre aos domingos, mas, com o tempo, a atividade sexual diminuiu e parou completamente há três anos. A esposa enfrenta dores durante a relação sexual, especialmente em posições que não sejam a missionária, e expressa aversão ao sexo oral, o que tornou a intimidade ainda mais difícil. Além disso, o casal lida com diferenças no senso de humor, que frequentemente geram discussões, dificultando a aproximação emocional.
O homem, que ainda possui uma libido saudável, expressa sua frustração por não conseguir retomar uma vida sexual “normal” e questiona a compatibilidade do relacionamento. Embora ambos tenham tentado a terapia de casal, os resultados foram inconclusivos, já que não discutiram abertamente as questões sexuais. O homem se sente culpado por suas fantasias de estar com outra pessoa, mas ao mesmo tempo, não sabe como lidar com as diferenças que se acumulam com o passar do tempo. Ele pede ajuda para entender como seguir adiante, considerando a saúde emocional de sua esposa e a crise que atravessam.
A terapeuta Pamela Stephenson Connolly sugere que, além da terapia de casal, o casal poderia explorar a possibilidade de terapia sexual para tratar as questões físicas e emocionais envolvidas. Ela destaca a importância de investigar a dor durante a relação sexual, que pode ter causas tratáveis, e a necessidade de um diálogo mais aberto entre os dois. Com compreensão e disposição para buscar ajuda, o casal pode encontrar maneiras de se reconectar e superar os desafios que surgiram com a menopausa e o envelhecimento.