Elaine e Arthur Aron se conheceram na Universidade da Califórnia, Berkeley, no final dos anos 1960, durante um curso de psicologia social. Após um início inesperado, com uma química imediata que rapidamente os uniu pessoal e profissionalmente, o casal se tornou conhecido por seus estudos sobre relacionamentos e amor. Em 1997, eles coautores do estudo que originou as famosas “36 perguntas que levam ao amor”, um conjunto de questões criado para intensificar a proximidade entre duas pessoas. Apesar de toda a atenção que essas perguntas receberam, os Arons atribuem seu amor duradouro a uma combinação de respeito mútuo, apreciação e compromisso constante.
Após anos de pesquisa e trabalho conjunto, os Arons destacam a importância de práticas como escutar ativamente o parceiro e criar um espaço para discussões sinceras. Eles implementaram regras para evitar mal-entendidos durante discussões e enfatizam que é essencial dar espaço para a dor do outro ser reconhecida. Além disso, acreditam que ter apoio externo, como terapia, pode ser fundamental para superar momentos difíceis. Ao longo das décadas, o casal aprendeu a valorizar suas diferenças e a focar no respeito e na admiração, características fundamentais para o sucesso do relacionamento.
Ao longo de cinco décadas juntos, os Arons também aprenderam a importância de criar novas experiências e desafios a dois. Durante a pandemia, eles aplicaram novamente as 36 perguntas com um outro casal, reafirmando a crença de que momentos de vulnerabilidade podem fortalecer os laços. Embora o casamento tenha sido uma decisão que chegou depois de muitos anos de convivência, eles continuam a ser um exemplo de como a colaboração, o respeito e a capacidade de se reinventar são essenciais para manter um relacionamento saudável e duradouro.