O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, declarou em entrevista à agência de notícias DW que a possibilidade de um aumento no valor do benefício do Bolsa Família estava sendo considerada e que uma decisão seria tomada até março. Ele mencionou que a medida visaria ajudar as famílias mais pobres a lidar com o aumento no preço dos alimentos. Dias deixou claro que o governo estava em diálogo para avaliar se seria um ajuste ou um complemento na alimentação das famílias atendidas pelo programa.
No entanto, a Casa Civil da Presidência da República contradisse essa declaração e informou que não há nenhum estudo em andamento sobre um possível aumento do valor do benefício. De acordo com a nota divulgada, o tema não está sendo discutido no governo e não consta na pauta de decisões. A declaração da Casa Civil refutou a ideia de um ajuste imediato no programa social.
Atualmente, o Bolsa Família garante uma parcela mínima de R$ 600 por mês, com valores que podem variar conforme a composição familiar. Para ter direito ao benefício, as famílias devem ter uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Além disso, é necessário que cumpram exigências como a matrícula de crianças e adolescentes na escola e o acompanhamento pré-natal para gestantes, além de estarem inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), que é fundamental para a inclusão em programas sociais do governo.