A Casa Branca impôs restrições ao acesso de repórteres e fotógrafos de agências tradicionais à primeira reunião do gabinete do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 26 de janeiro de 2025. A decisão afetou jornalistas da Reuters, Associated Press e de outros veículos importantes, como HuffPost e Der Tagesspiegel, enquanto representantes de outras organizações, como ABC, Newsmax e Axios, puderam cobrir o evento. Essa medida seguiu um anúncio feito pelo governo Trump, indicando que a cobertura em locais menores, como o Salão Oval, seria restrita a um número limitado de veículos.
As agências de notícias afetadas, incluindo Reuters, AP e Bloomberg, expressaram preocupação com a nova política, alegando que ela poderia comprometer a qualidade e a independência da cobertura jornalística da Casa Branca. Em um comunicado conjunto, essas organizações reforçaram que a cobertura precisa e imparcial da Presidência é fundamental para garantir o direito à informação em uma democracia. A Associação dos Correspondentes da Casa Branca também se posicionou contra a mudança, ressaltando que a política violaria princípios estabelecidos de liberdade de imprensa.
A controvérsia surgiu após uma situação em que a Associated Press foi excluída do pool da Casa Branca por se recusar a adotar o termo “Golfo da América”, imposto por Trump, em vez de “Golfo do México”. Essa mudança na nomenclatura foi vista como parte de uma pressão crescente sobre os veículos de comunicação, que, de acordo com as agências, visa restringir o fluxo de informações livres e independentes para o público.