A Casa Branca se manifestou sobre a proposta do presidente Donald Trump de realocar temporariamente palestinos da Faixa de Gaza. Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, afirmou que Trump defende que países como Egito e Jordânia aceitem os refugiados temporariamente enquanto as casas em Gaza são reconstruídas. A declaração foi dada após um discurso de Trump no qual ele sugeria o reassentamento permanente da população palestina em uma nova área. Leavitt explicou que a proposta de Trump já estava sendo analisada há algum tempo, mas que os detalhes não foram oficialmente redigidos antes da coletiva de imprensa de terça-feira, em que Trump discutiu a questão ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Leavitt reiterou que a intenção do presidente não era o reassentamento permanente, mas sim temporário, devido à devastação em Gaza, que inclui falta de infraestrutura básica, como água e eletricidade. A secretária também esclareceu que o foco era garantir um ambiente seguro para os palestinos, permitindo que as pessoas fossem realocadas enquanto a região passava por processos de reconstrução. Durante o pronunciamento de terça-feira, Trump havia se referido ao longo histórico de conflitos na região, enfatizando a necessidade de uma solução mais segura e estável para os afetados.
A proposta de Trump gerou discussões sobre os possíveis impactos na região e sobre o apoio necessário para a implementação do plano. A administração americana reforçou seu compromisso em auxiliar na reconstrução de Gaza, buscando alternativas temporárias até que as condições no local sejam adequadas para o retorno da população. Embora o presidente tenha sugerido a realocação permanente em um primeiro momento, a Casa Branca assegurou que a intenção é apenas garantir uma solução temporária enquanto o processo de recuperação acontece.