O Carnaval no Brasil não é apenas uma celebração cultural, mas também um motor significativo da economia, especialmente para as empresárias que lideram o setor. Muitas delas, como Carol Sampaio e Ju Ferraz, investem constantemente no crescimento e inovação de suas operações, com camarotes exclusivos que atraem um público seleto e geram faturamentos milionários. Para essas mulheres, o Carnaval representa não só uma tradição, mas uma oportunidade de expandir seus negócios ao longo do ano, com eventos e parcerias estratégicas que movimentam grandes quantias.
Marcas de moda também são impactadas pelo evento, com empresas como Meiota e Ohlograma criando coleções exclusivas de figurinos e acessórios que representam uma parte importante do seu faturamento anual. Criar peças que misturam tradição e modernidade tem sido uma fórmula de sucesso para essas marcas, que não só atendem à demanda local, mas também conquistam espaço internacionalmente. Para Clarissa Viegas e as sócias do Meiota, o Carnaval é um verdadeiro motor de suas operações, sendo responsável por 50% a 75% de suas receitas.
Além do impacto direto nas vendas e na moda, o Carnaval é fundamental para a manutenção de várias profissões, como o trabalho de Vanessa Rodrigues, que cria fantasias de luxo para musas e destaques de escolas de samba. Cada detalhe das suas criações visa oferecer conforto e performance, além de beleza, destacando a importância de entender as necessidades dos clientes. Dessa forma, o Carnaval, embora seja um grande espetáculo cultural, também é uma oportunidade de negócios para diversas mulheres que, ao longo dos anos, transformaram a festa em uma poderosa indústria no Brasil.