O carnaval de rua no Brasil já começou com grande entusiasmo, e cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Olinda se destacaram pela quantidade de blocos e pela diversidade de atrações. Em São Paulo, cerca de 100 blocos tomaram as ruas neste sábado, oferecendo uma programação variada que incluiu desde pagode dos anos 1990 até funk. A cidade promete agitar com mais de 600 blocos até o dia 9 de março. O clima de celebração também se espalhou por Belo Horizonte, onde cerca de 50 blocos desfilaram, destacando-se o Mamá na Vaca, que tocou sem trio elétrico, mantendo uma atmosfera mais intimista.
No Rio de Janeiro, o carnaval de rua continuou a ser uma tradição forte, com blocos como o Céu na Terra, que homenageou Rita Lee com bonecos gigantes, e o Simpatia É Quase Amor, que invadiu as ruas de Ipanema. A cidade contou com mais de 50 blocos se apresentando ao longo do sábado, incluindo opções de funk e outros estilos. Em Olinda, o desfile de bonecos gigantes e a subida das ladeiras tradicionais trouxeram o calor e a energia típicos do carnaval pernambucano, com foliões de todas as partes do Brasil se unindo à festa.
O crescimento do carnaval de rua em São Paulo é notável, com uma fusão das culturas carnavalescas de várias regiões do Brasil. Alceu Valença, que se apresentou no Parque do Ibirapuera, destacou como o carnaval de rua tem sido uma plataforma para celebrar a diversidade cultural do país, unindo as influências regionais de maneira acessível para todos. Em sua reflexão, ele mencionou como a regionalidade ganha uma universalidade quando levada a diferentes públicos, mostrando o poder de união que o carnaval de rua representa para os brasileiros.