O câncer infantil é uma realidade crescente no Brasil, com previsão de 8 mil novos casos até o final de 2025, afetando crianças e adolescentes de até 19 anos. Apesar do número alarmante, especialistas enfatizam a importância do diagnóstico precoce, já que ele é fundamental para o sucesso do tratamento. As chances de cura podem chegar a até 80% se a doença for detectada em fases iniciais. A oncologia pediátrica brasileira tem avançado significativamente, com centros especializados que oferecem tratamento mais próximo das famílias.
Os tipos mais comuns de câncer infantil incluem leucemias, tumores do sistema nervoso central e linfomas. A leucemia, por exemplo, responde por cerca de 35% dos casos e apresenta sintomas como febre persistente, palidez e dores nos membros. Já os tumores no sistema nervoso central podem se manifestar com dores de cabeça, vômitos e dificuldades motoras. Esses sintomas, muitas vezes, podem ser confundidos com doenças comuns, o que torna o acompanhamento médico contínuo essencial.
No Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento do câncer infantil tem melhorado com a criação de centros de excelência em várias regiões do país. Contudo, a falta de acesso a esses centros especializados e o atraso no diagnóstico ainda são desafios significativos. A conscientização sobre os sintomas e a agilidade no encaminhamento para tratamentos adequados são cruciais para melhorar as taxas de cura, especialmente em casos de leucemia, onde as chances de cura podem ser muito altas quando tratadas de forma adequada.