O câncer de pele não melanoma é um dos tipos mais comuns de câncer no Brasil, afetando mais de 220 mil pessoas anualmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Embora a exposição ao sol em praias e piscinas seja frequentemente associada a esse tipo de câncer, um fator muitas vezes negligenciado é a exposição solar no ambiente de trabalho. Profissionais de áreas como saúde, construção civil, pesca e segurança pública estão entre os mais expostos à radiação solar, o que aumenta o risco de desenvolvimento da doença.
O INCA destaca a importância de conscientizar trabalhadores sobre os sinais do câncer de pele, como feridas persistentes, manchas que coçam, sangram ou descamam, e mudanças nas pintas. Além da conscientização, a proteção também é essencial. Recomenda-se que as empresas adotem medidas preventivas, como a criação de áreas sombreadas e o ajuste de horários de trabalho para evitar a exposição solar intensa. Além disso, o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como roupas adequadas e protetor solar, pode ajudar a reduzir os riscos.
Embora o sol seja o principal fator de risco, outros agentes, como agrotóxicos e produtos químicos, também podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de pele no ambiente de trabalho. É fundamental que todos, tanto trabalhadores expostos quanto o público em geral, estejam atentos aos sinais da doença e tomem precauções para proteger a saúde da pele, tanto no trabalho quanto nas atividades de lazer. A prevenção e o cuidado adequado podem salvar vidas.