O câncer de mama masculino, embora raro, representa menos de 1% dos casos da doença no Brasil, sendo diagnosticado frequentemente em estágios avançados devido à falta de informação e à ausência de exames preventivos específicos para os homens. Os sintomas, como nódulos endurecidos na mama, secreção mamilar e aumento da sensibilidade, muitas vezes são confundidos com outras condições, o que contribui para o diagnóstico tardio. A conscientização sobre os sinais do corpo e a busca precoce por atendimento médico são cruciais para melhorar as chances de tratamento eficaz.
Os fatores de risco para o câncer de mama em homens incluem histórico familiar, idade avançada, desequilíbrios hormonais, obesidade e exposição à radiação. Homens com mutações genéticas nos genes BRCA1 e BRCA2, por exemplo, têm maior predisposição à doença. Embora qualquer homem possa desenvolver o câncer de mama, aqueles que apresentam esses fatores devem estar atentos a mudanças nas mamas e procurar orientação médica. O diagnóstico precoce é fundamental, pois as chances de cura aumentam consideravelmente quando a doença é identificada em estágios iniciais.
Avanços no tratamento do câncer de mama masculino incluem técnicas como a crioablação, que utiliza temperaturas extremamente baixas para destruir células tumorais sem a necessidade de cirurgia invasiva. Outro avanço importante é a radioterapia corporal estereotáxica, que aplica radiação diretamente no tumor, minimizando danos aos tecidos saudáveis. Essas inovações oferecem novas perspectivas de tratamento, tornando-o mais eficaz e menos invasivo, especialmente para pacientes que não podem se submeter a cirurgias convencionais.