A cana-de-açúcar é um dos principais produtos da economia brasileira, essencial tanto para a produção de açúcar quanto de etanol. Originária da Oceania e trazida ao Brasil pelos portugueses no início da colonização, ela se adaptou rapidamente ao clima tropical do país, que favorece seu cultivo. Além de seu papel histórico como base econômica durante o Brasil Colônia, a cana continua a ser uma fonte importante de recursos, com derivados como melaço, rapadura, rum, cachaça e etanol, amplamente consumidos tanto no mercado interno quanto externo.
O processo de cultivo da cana-de-açúcar é dividido em quatro fases: brotação e emergência, perfilhamento, crescimento dos colmos e maturação dos colmos. O Brasil, com condições climáticas ideais, se destaca como o maior produtor mundial de cana, com uma produção que gira em torno de 680 milhões de toneladas por ano. Além disso, a cana tem grande importância econômica para o país, sendo matéria-prima para a indústria alimentícia, de bebidas, e de bioenergia, com o etanol como biocombustível sustentável para automóveis.
A cana-de-açúcar também representa uma alternativa ecológica ao petróleo, sendo considerada uma fonte renovável de energia que contribui para o desenvolvimento sustentável. Seu bagaço é utilizado para gerar bioeletricidade e, ao longo do tempo, o Brasil tem demonstrado que o cultivo da cana é crucial não apenas para a geração de alimentos e bebidas, mas também para o avanço de fontes de energia mais limpas e renováveis.