O Rio Grande do Sul enfrenta uma onda de calor extremo, com temperaturas que ultrapassam os 40°C, o que levou o estado a registrar o 10º dia consecutivo de calor intenso. As altas temperaturas impactaram a região, colocando o estado como o epicentro do calor no Brasil, com as 14 cidades mais quentes do país localizadas no Rio Grande do Sul. O calor prolongado tem causado incêndios, especialmente nas áreas rurais, como em Quaraí, na fronteira com o Uruguai, onde propriedades foram destruídas. Além disso, a estiagem agravou a situação, afetando o abastecimento de água, com mais de 700 famílias em Santa Maria recebendo água por caminhões-pipa.
A seca também tem causado danos à agricultura, com perdas significativas nas lavouras de soja. Produtores rurais destacam que a situação poderia melhorar se as chuvas voltassem a ser regulares, mas a dependência das condições climáticas torna a recuperação incerta. Para os trabalhadores urbanos, o calor também tem sido um desafio, com moradores e trabalhadores tentando se proteger das altas temperaturas com métodos improvisados, como o uso de água para se refrescar.
Em meio a esse cenário, o governo do estado conseguiu uma decisão judicial para que as aulas na rede estadual de ensino retornem na quinta-feira (13), após a suspensão devido ao calor. As temperaturas extremas em Porto Alegre e outras cidades também marcaram recordes, aumentando os desafios enfrentados pela população. As autoridades buscam estratégias para mitigar os impactos do calor, enquanto a região aguarda uma possível mudança no clima.