Em 2024, o Brasil enfrentou uma série de extremos climáticos, com mais de seis milhões de pessoas expostas a calor intenso por períodos prolongados, com algumas cidades registrando temperaturas acima de 40°C durante 150 dias. Esse aumento de calor é atribuído às mudanças climáticas e à intensificação do efeito estufa, com consequências severas para o meio ambiente e a saúde pública. As altas temperaturas afetaram o Brasil de maneiras distintas, dependendo da região, mas todas as áreas do país experimentaram pelo menos um dia de calor extremo.
O Norte foi a região mais impactada, com a seca prolongada que secou os rios da Amazônia, prejudicando o abastecimento de água e afetando comunidades inteiras. No Nordeste, o calor exacerbado agravou a escassez de água, especialmente em estados como Alagoas e Maranhão, enquanto o Centro-Oeste sofreu com incêndios no Pantanal, uma das maiores áreas de biodiversidade do planeta. A falta de chuvas e a evaporação acelerada causaram grandes perdas econômicas, afetando a agricultura e a vida nas cidades. O Sudeste, por sua vez, viu o aumento de focos de incêndio e uma alta nos casos de dengue, além de uma crise hídrica em várias regiões.
Enquanto algumas áreas sofreram com seca e calor intenso, outras, como o Rio Grande do Sul, enfrentaram enchentes devastadoras, consequência das chuvas extremas causadas pelo aquecimento dos oceanos. O impacto climático no Brasil em 2024 reflete uma tendência global, mas com efeitos especialmente graves para os países tropicais, como o Brasil. A mudança no clima tem exacerbado desastres naturais e alterado drasticamente o ciclo hidrológico, tornando o país mais vulnerável a crises de água, saúde e segurança alimentar.